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quarta-feira, 19 de julho de 2017

A certeza Absoluta

Fala fala fala, escreve escreve escreve, digita digita digita e no final não resolve NADA!

Fico impressionado com as pessoas nas redes sociais. As pessoas se consideram tão superiores e sábias, cheias de um conhecimento que nunca viveram, cheias de certezas do que nunca viram, afirmam tanta coisa, e numa simplicidade desconstroem toda moral que tem. Um simples click e acabam com toda aquela admiração que os seus seguidores, amigos e conhecidos da rede tinham. Gente!!! Vamos melhorar nas afirmações. Vamos nos limitar ao que sabemos, vamos melhorar naquilo que nos compete, vamos ser mais humanos e menos deuses, não saber que entre [mais e mas] tem diferença, não quer dizer que você não sabe nada, isso pode ter sido apenas uma lição, que você faltou ou não prestou atenção na aula. Não se preocupe, se alguém te perguntar por que a água contida no coco geralmente é doce, e você não saber responder, isso não vai te tornar uma pessoa "BURRA"!!! Agora criar coisas para se mostrar sábio(a)!! Ai o bicho pega! Fica feio, não é legal, não cai bem, tu fica mau na fita, tá ligado(a)? Relaxa, espere o expediente terminar e beba uma breja com os(as) amigos(as), quem sabe um(a) deles(as) pode sanar sua dúvida?

Vamos trabalhar!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Centenário de Mestre Didi



Aos 02 dias do mês de Dezembro de 1917, nascia Deoscoredes Maximiliano dos Santos, popularmente conhecido por Mestre Didi. Sacerdote, escritor e artista plástico, Mestre Didi foi um ícone mais que importante, para cultura afro-brasileira em especial ao culto dos Òrìṣà e ao culto dos antepassados Egúngún. Mestre Didi foi iniciado ainda muito cedo, com apenas 7 (sete) anos de idade. Foi iniciado no culto por Marcos Pimentel, que era o Alapini, o responsável junto com seu pai Marcos Theodoro Pimentel em trazer para o Brasil, o culto a Bàbá Olukotun o Olori Egún, o chefe cabeça dos Egúngún, o ancestral de origem africana mais antigo cultuado na diáspora brasileira.

Mestre Didi sempre manteve a tradição que lhe foi confiada. Mãe Aninha (Ọba Biyí), a qual a chamava de avó, foi a responsável pela sua iniciação ao culto dos Òrìṣà, no candomblé de Ṣàngó, o Òpó Afonjá e aos 14 (quatorze) anos, recebeu o titulo de Asogba – cargo esse destinado a casa de Obaluaiye, conhecedor imenso dos mistérios e preparos relacionados ao culto deste Òrìṣà, Mestre Didi como excelente artista, confeccionava as insígnias dos orixás do panteão da terra (Náná, Ọmọlú, Òṣùmàrè), com um toque mais que delicado, uma preparação repleta de fundamentos litúrgicos e rituais, desde o inicio ao termino da confecção. Um homem sério, valente, verdadeiro e pai. Mestre Didi preparou bons discípulos, deu continuidade ao que foi deixado pelos seus anteriores, contribuiu de forma vasta para que o culto afro-brasileiro se mantesse coeso a tradição deixada pelos seus iniciadores. Lutou até o seu último dia de vida, alertando e pedindo para que todas as obrigações, que por ele foram implantadas conforme a tradição, não fossem desfeitas ou esquecidas. Sempre pensou na evolução, mas sem perder a essência.
                               Dia de Festa de Bàbá Olukotun 06/01/13 - Ilê Axipá
                                     

A continuidade depende dos que chegam, o culto de Egúngún é um culto expressamente ligado aos antepassados, a ancestralidade individual e generalizada. Responsáveis pela da ordem e pela disciplina da sociedade, pois sua voz é lei, os Egúngún, proporcionam o alerta, o movimento, orientam em seu bailar a expansão, a esquiva, a vida e os seus perigos. Na Sociedade Cultural e Religiosa Ilé Aṣìpá, comunidade terreiro fundada por Mestre Didi, é mantida a tradição de culto a Egúngún, em especial o culto a Bàbá Olukotun, Bàbá Alapalá os egungun da linhagem de Marcos Pimentel, entre os egungun da família do Mestre Didi trazidos da África.

Esse ano 2017, Mestre Didi completaria 100 (cem) anos de vida no dia 02 de Dezembro, em comemoração a esse centenário de nascimento do mesmo, eu rogo a Olorun Baba Olodumare, a todos ancestrais e orixás, que nós mantenedores de sua tradição, possamos viver por muitos e muitos anos, para dar continuidade ao seu trabalho e a religiosidade que a nós foi passada.

Alapini gba mi o!

Jefferson Ferreira
Ójè Adeniji - Ilé Asìpá

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Resgate

Com tantas coisas acontecendo ao redor do meu eixo, me dei por conta, e lembrei-me deste blog que construí em 2007. Nas possibilidades que o tempo me der publicarei aqui, um pouco de tudo que me diz respeito.
Foto: Sociedade Cultural e Religiosa Ilé Asìpá. 
Da esquerda para direita: Peterson, Mestre Didi, Jefferson e Wesley.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

quinta-feira, 27 de março de 2008

Em construção


Com a finalidade de promover cultura neste espaço, estou em processo de construção do mesmo para servir um bom conteudo cultural e informativo sobre vários temas, abordados em nossa cultura e religião. Aguardem!